Investigação
Corpo de Bombeiros pede prisão de militar que atirou em atendente
Paulo César está sendo investigado pela 32ª DP
O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio pediu nesta terça-feira (10) a prisão temporária do sargento Paulo César de Souza Albuquerque, acusado de atirar contra o atendente do McDonald's Mateus Domingues de Carvalho, de 21 anos. O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (9) após uma discussão.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o militar irá responder civilmente aos atos cometidos na Justiça comum. A corporação ainda ressaltou que instaurou um inquérito policial militar para apurar a conduta do profissional e abriu um processo no conselho disciplinar.
O coronel Leandro Monteiro, comandante-geral dos Bombeiros, também determinou a suspensão imediada do porte e posse de armas do militar.
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A Polícia Civil já havia solicitou a prisão temporária do militar, mas a Justiça negou o pedido. Paulo César possui outras passagens pela polícia por lesão corporal e ameaça contra uma mulher em 2012 e por invasão de domicílio em 2018.
No entanto, as anotações não estão presentes nos registros funcionais do militar, segundo o Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, isso pode acontecer quando o militar cometer atos ilícitos e não informar a sua condição funcional na delegacia com o objetivo de evitar sanções.
O caso segue sendo investigado pela Delegacia da Taquara (32ª DP) como tentativa de homicídio. A defesa do acusado afirmou que o disparo foi acidental.
Estado de saúde
É delicado o estado de saúde do atendente do McDonald’s da Taquara, na Zona Oeste do Rio, baleado por um bombeiro, na madrugada de segunda-feira (9). Mateus Domingues de Carvalho, 21 anos, segue internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A direção da unidade informou que ele perdeu o rim esquerdo.
Apesar de hospitalizado, ele não corre risco de morte. A Polícia Civil segue investigando o caso.
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