No presídio...

Flordelis é flagrada com dinheiro nas partes íntimas: 'Desespero'

Polícia investiga casos de extorsão e ameaças contra a presa

Detenta diz que ingressou com o valor "em ato de desespero", já que estava com dificuldades de pagar o que foi exigido nos episódios de extorsão
Detenta diz que ingressou com o valor "em ato de desespero", já que estava com dificuldades de pagar o que foi exigido nos episódios de extorsão |  Foto: Arquivo/Marcelo Tavares
 

Flordelis foi flagrada com R$ 72 em espécie nas partes íntimas e números de telefones de advogados escritos por dentro da calça, após uma visita na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, no último dia 4 de outubro.

Isso quem afirma é a policial penal Fabiana Borges Ribeiro, ouvida em inquérito na 34ª DP (Bangu), na quinta-feira (27) passada.

Ela é apontada pela ex-deputada federal em notícia-crime como uma das responsáveis por "constrangimentos sofridos" na cela. As informações são do Jornal Extra.

A investigação da Polícia Civil foi aberta para apurar a denúncia de extorsão e ameaças a Flordelis dentro da cadeia, feita em queixa enviada à delegacia. 

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Um aparelho celular foi encontrado dentro da cela de Flordelis no dia 11 de maio e, quando questionada, a pastora afirmou que estava utilizando o aparelho para se comunicar com o namorado, o produtor artístico Allan Soares. Na ocasião, foi aberto um procedimento disciplinar.

Agora, a presa alega em ofício que, desde maio, após o ingresso do celular para uso coletivo em sua galeria, sofre constrangimentos, com “promessas de injustos graves” contra sua vida. 

Flordelis afirma que algumas internas, junto com agentes penitenciários, passaram a exigir, com ameaças, pagamentos a título de taxas de pedágio. 

A ex-parlamentar acrescenta que, "buscando preservar sua integridade", cedeu a algumas das cobranças e pediu a parentes a realização de transferências bancárias a uma mulher. E diz que mesmo com os pagamentos, as ameaças continuam.

A policial penal Fabiana Borges, em seu depoimento, afirmou desconhecer as denúncias feitas por Flordelis.

Na notícia-crime, a ex-parlamentar admite que no dia 4 de outubro estava com dinheiro escondido no retorno da visita, e alegou ter agido dessa forma porque estava com quantia acima da permitida. Um novo procedimento disciplinar foi aberto pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio.

Flordelis alega ainda que ingressou com o valor "em ato de desespero", uma vez que estava com dificuldades de pagar o que foi exigido nos episódios de extorsão. Ela é acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

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