Velório

Mãe de jovem morta pelo ex no Rio acredita que também morreria

Acusado de matar Sarah Jersey foi preso

Mãe chegou acompanhada de outros parentes, que não quiseram falar com a imprensa
Mãe chegou acompanhada de outros parentes, que não quiseram falar com a imprensa |  Foto: Lucas Alvarenga
 

O velório de Sarah Jersey Nazareth, de 24 anos, é marcado por tristeza e silêncio dos familiares, nesta quarta-feira (27) no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi, na região central do Rio. A jovem foi morta a tiros na manhã desta terça-feira (26) dentro de um apartamento no bairro Santa Teresa. O ex-companheiro, principal suspeito do crime, foi preso por agentes do Segurança Presente.

Leia+: Mulher é assassinada dentro de casa no Centro do Rio

Leia+: Preso suspeito de envolvimento na morte de jovem no Centro do Rio

Os parentes não quiseram falar com a imprensa durante o velório, que ocorre até às 16h. Uma amiga da jovem, que preferiu não se identificar, disse que ficou surpreendida com o crime.

"Fiquei muito triste no momento que soube da morte dela. Eu não tenho o que falar dele. A mãe ficou com medo se caso ele [ex-companheiro da vítima] voltasse e cometesse o crime contra toda a família. Ela acredita que se estivesse na casa, já que ela cuida dos netos, também seria vítima dele, já que ele não gostava da ex-sogra", contou.

A mãe e o irmão da jovem chegaram no velório às 12h30. Amparados por amigos, eles também preferiram não comentar o caso.

Prisão 

O ex-companheiro de Sarah foi preso horas após o crime. Ao ser capturado por agentes do programa Segurança Presente, ele foi levado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). O homem confessou o assassinato. Ele disse que abordou um mototaxista para levá-lo até ao local do crime.

"Peguei um mototáxi, quando cheguei na frente do prédio peguei a chave da moto para o mototaxista não ir embora, eu atirei na porta e entrei no apartamento. Fui até o quarto e atirei nela", esse foi o relato do ex-companheiro da vítima durante depoimento prestado na DHC.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 4h35. Ao chegar na Rua Tadeu Kosciusko, esquina com a Rua Riachuelo, os militares encontraram Sarah sem vida. O crime aconteceu no momento em que os filhos dela, uma bebê de 2 meses e um menino de 4 anos, estavam dormindo.

< Família procura por garçom de Niterói desaparecido há uma semana Flamengo desiste de Walace e encaminha chegada de volante chileno <