O influenciador Bruno Krupp é alvo de mais uma acusação de estupro. Dessa vez, a jovem Priscila Trindade utilizou as redes sociais para dizer que foi estuprada por ele há cerca de oito anos. O modelo é acusado de homicídio culposo por um acidente que deixou uma vítima fatal na Barra da Tijuca na noite do último sábado (30).
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Priscila afirma que foi convidada para ir a uma festa em Niterói com Bruno e que por volta das 3h da manhã, pediu para ir para a casa dele (onde já pretendia dormir por morar na cidade do Rio).
De acordo com o relato da modelo, Bruno a deixou em casa e voltou para a festa em questão. Por volta das 6h ele voltou para casa, quando teria acontecido o estupro.
Aí ele chegou bêbado às 6h da manhã, e me pegou a força. Eu falei várias vezes pra ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou mesmo. Priscila Trindade, denunciante
''Depois de muito relutar, eu simplesmente cedi e foi horrível. Me senti um objeto. Era muito constrangedor, porque se eu gritasse iria acordar a casa inteira e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica'', detalhou. Ela pediu para que quem passou por essas situações não deixe de relatar.
''Fica aqui o meu pedido para as meninas que passaram por situações parecidas, que relatem também'', explicou.
O ENFOCO conversou com William Pena, advogado de Bruno Krupp, sobre esta acusação. Ele criticou a denúncia.
''Fiquei sabendo disso há pouco. Se trata de um oportunismo na minha opinião. Não tem nenhum registro desta ocorrência'', garantiu.
Relato completo
''Foi exatamente assim comigo (referente à notícia de que há uma acusação de estupro contra ele na Delegacia de Atendimento à Mulher, em Jacarepaguá). Além disso, ele pegou um celular para tentar me filmar. Como a família dele estava em casa fiquei muito constrangida.
Quando contei algumas pessoas me julgaram também porque fui sem noção em ficar com um mongoloide desse.
Depois de ouvir dele que ele estava tentando mudar (em outros aspectos da vida dele, porque ele fazia várias coisas erradas, tinha vários conflitos e pessoas etc..) eu desejei o melhor para ele e quando encontrava com ele em festas, cumprimentava-o normalmente.
Anos depois conversei com pessoas que me mostraram que era absurdo eu ''relevar'' o que aconteceu. Descobri que ele fez coisas piores e fiquei bem mal, mas ainda assim não fiz nada.
Pensar que ele já poderia estar atrás das grades há tempos, e que de alguma forma meu silêncio e o de muitas mulheres, provavelmente, fez que ele continuasse por aí fazendo as merdas que faz, me deixa muito triste.
Eu espero que esse infeliz fique muitos anos preso, porque ele definitivamente não merece viver em sociedade.
O que aconteceu comigo foi há muitos anos, na época que eu conheci ele. Foi há tanto tempo que nem sei quantos anos tem. Acho que foi há uns oito ou nove anos.
Eu o conheci em uma roda de amigos, flertamos e depois de alguns flertes eu aceitei ir até a casa dele em Niterói para irmos em uma festa.
Cheguei lá e ele me deixou com dois amigos dele, disse que iria em uma festa depois.
Cheguei na festa e curti com algumas amigas que chegaram lá, e ele apareceu 3 da manhã e eu já estava com sono. Pedi para voltar para a sua casa porque queria dormir. Aí ele me deixou na casa dele e voltou para a festa. Eu sempre fui muito tranquila, e como não tinha nenhum vínculo com ele, fiquei de boa e fui dormir (eu moro no Rio e eu já pretendia dormir lá).
Aí ele chegou bêbado às 6h da manhã, e me pegou a força. Eu falei várias vezes para ele parar, e ele literalmente me forçou. Forçou mesmo. Depois de muito relutar, eu simplesmente cedi e foi horrível. Me senti um objeto. Era muito constrangedor, porque se eu gritasse iria acordar a casa inteira e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica. No meio da situação ele pegou um celular e ainda tentou me gravar sem roupa na cama dele.
Eu fiquei chateada, mas ele falava tanta coisa idiota que eu só queria ir embora. Lembro que, quando acordei, ainda falei com a família dele e eram pessoas legais, normais. Ele me deixou no ponto de ônibus e voltei pra casa.
Fica aqui o meu pedido para as meninas que passaram por situações parecidas, que relatem também.
Se eu soubesse que já havia denúncia contra ele, eu teria feito, com certeza! Foi em julho. E a realidade é de que denunciar na delegacia ajuda, mas a exposição por aqui me parece ter uma potência muito maior. Me dói pensar isso, mas talvez esse menino, estivesse vivo ainda, se esse bosta tivesse sido exposto por aqui, tenho certeza que isso deve ter acontecido com muitas mulheres, e a proporção disso teria chegado nele. Ele teria sido contido de alguma forma.
Se aconteceu comigo há alguns anos atrás e até mesmo esse ano, ele ainda deve estar fazendo a mesma m..., porque é um padrão dele''.
Outras acusações
Bruno é investigado pelo crime de estelionato após ser acusado de enganar hóspedes de um hotel em São Conrado, Zona Sul do Rio, em 2021. A fraude foi estimada em R$ 428 mil. Saiba mais detalhes.
Krupp também é investigado pelo crime de estupro registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (DEAM).
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