Xadrez
Monique Medeiros divide cela com esposa de Ronnie Lessa
Elaine Lessa responde por tráfico internacional de armas
Monique Medeiros, ré pela morte do próprio filho Henry Borel, de 4 anos, já tem uma nova colega de cela, Elaine Pereira Figueiredo Lessa. A mulher é casada com o sargento reformado da PM Ronnie Lessa, réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
Além de Lessa, Monique também divide cela com outras oito detentas no Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio.
Monique já havia se envolvido em uma briga na prisão com a delegada Adriana Belém, na última quinta-feira (30). A delegada, que está presa devido a envolvimento com uma quadrilha do jogo do bicho, não quis que a professora ficasse na mesma cela que ela, afirmando que a cela em que está presa só é permitida para 'profissionais de segurança pública'.
Depois do desentendimento entre as duas, Monique foi levada para uma nova cela, com outras oito mulheres que possuem ensino superior, assim como ela, que formada em pedagogia. Neste novo espaço possuem duas TVs para entretenimento e um banheiro coletivo.
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Elaine Lessa, nova companheira de Medeiros, responde por tráfico internacional de armas, junto com Ronnie Lessa, além de crimes de obstrução de justiça.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Ministério Público do Rio (MPRJ), Elaine, acompanhada de dois amigos do Lessa, tentaram retirar e destruir armas que estariam escondidas em um apartamento alugado pelo sargento reformado, na Zona Oeste do Rio. Isso ocorreu um dia após a prisão de Ronnie.
As mulheres já haviam dividido cela anteriormente. Contudo, em março, a professora foi denunciada por um grupo de detentas após 'atos libidinosos' entre ela e seu advogado dentro do sistema prisional. Elaine foi uma das que denunciou o comportamento de Monique.
Monique também divide cela com a dentista Karina Lepre Franco, que responde por ser mandante do homicídio do próprio marido, o gerente da Shell Brasil Vagner Franco. O crime ocorreu em 2019 e, de acordo com as investigações da DHC, Karina tinha o objetivo de receber R$200 mil de indenização pelo seguro de vida do marido.
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