Inquérito

Morte de guarda em São Gonçalo foi motivada por reclamação

Polícia identificou quatro suspeitos de envolvimento no crime

O guarda municipal Rodrigo Santos Soares, de 41 anos
O guarda municipal Rodrigo Santos Soares, de 41 anos |  Foto: Reprodução
 

A Polícia Civil já concluiu o inquérito que investigava a morte do guarda municipal Rodrigo Santos Soares, de 41 anos, ocorrida no dia 1º de maio deste ano, no bairro Arsenal, em São Gonçalo. Quatro pessoas acusadas pelo crime foram identificadas no curso das investigações realizadas por policiais da 75ª DP (Rio do Ouro).

Segundo a Polícia Civil, entre os acusados, está um homem apontado como chefe do tráfico de uma comunidade localizada próxima ao local onde o crime aconteceu.

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Ainda segundo as investigações, dois dos acusados já estão presos, porém, as prisões foram efetuadas pelo crime de tráfico de drogas e efetuadas pelo 7º BPM (São Gonçalo).

O delegado titular da 75ª DP, Jorge Maranhão, informou que aguarda a Justiça autorizar os mandados de prisão para que, além da dupla já presa, os outros dois acusados respondam pelo crime de homicídio. 

Os investigadores apontaram que Rodrigo estava em casa e, ao notar que havia usuários consumindo drogas no portão de sua residência, ordenou que o grupo se retirasse do local. Incomodados com a atitude do guarda, eles teriam feito reclamações com criminosos que controlam o tráfico na região. 

Após tomarem conhecimento da atitude de Rodrigo, os criminosos foram até a sua casa. Ao se deparar com os traficantes, o guarda conseguiu entrar em seu carro, modelo Gol, de cor vermelha, e fugir do imóvel. Ele foi perseguido pela Rua Clodomiro Antônio da Costa, mas teve o carro interceptado a poucos metros da RJ-106, onde chegou a trocar tiros, mas foi baleado e teve a arma roubada.

Rodrigo foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) no Colubandê, mas não resistiu aos ferimentos. Além da 75ª DP (Rio do Ouro), a Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) também atuou nas investigações.

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