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    Rio de Janeiro

    Polícia já identificou 22 corpos da operação na Vila Cruzeiro

    OAB diz que existe suspeita de tortura e execução

    Publicado 26/05/2022 às 14:11 | Autor: Enfoco
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    Confronto entre policiais e criminosos ocorreu na última terça-feira (24)
    Confronto entre policiais e criminosos ocorreu na última terça-feira (24) |  Foto: Marcelo Tavares

    O número de mortos na operação da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio é de 23 até esta quinta-feira (26), segundo afirmou a Polícia Civil. Já foram identificados 22 corpos.

    Mais cedo, a Secretaria de Estado de Saúde havia confirmado 26 óbitos atribuídos à operação. Acontece que, de acordo com o Instituto Médico-Legal, três dos 26 mortos vieram de um confronto entre traficantes rivais no Morro do Juramento, em Vaz Lobo, na Zona Norte do Rio.

    Por conta da quantidade expressiva de corpos, o IML convocou funcionários que estavam de folga e até de férias para agilizar as liberações. 

    O corpo da cabeleireira Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (25), no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio. A mulher foi vítima de bala perdida. 

    Nomes 

    1. Anderson de Souza Lopes;
    2. Carlos Alexandre de Oliveira Rua;
    3. Carlos Henrique Pacheco da Silva; Denis Fernandes Rodrigues;
    4. Diego Leal de Souza;
    5. Douglas Costa Inácio Donato;
    6. Edmilson Felix Herculano;
    7. Emerson Stelman da Silva;
    8. Eraldo de Novaes Ribeiro;
    9. Everton Nunes Pires;
    10. Gabrielle Ferreira da Cunha;
    11. Isaías Vitor Marques Nobrega;
    12. João Carlos Arruda Ferreira (Menor);
    13. João Victor Moraes da Rocha;
    14. Leonardo dos Santos Mendonça;
    15. Mauri Edson Vulcão Costa;
    16. Maycon Douglas Alves Ferreira da Silva;
    17. Nathan Werneck Borges Lopes;
    18. Patrick de Andrade da Silva;
    19. Ricardo José Cruz Zacarias Junior;
    20. Roque de Castro Pinto Junior,
    21. Tiugo dos Santos Bruno.

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    Uma suspeita de tortura e execução durante a ação é apurada pelo procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Rodrigo Mondengo.

    "Existe indícios de execuções, em algumas regiões. Indícios de que pelo menos uma pessoa foi torturada antes de ser morta, ontem. E existe indícios de mortos a facadas", disse. Mondengo frisou que aguarda a perícia do IML. 

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