Despedida
Policial, morador de Itaboraí, morto em megaoperação é sepultado no Rio
Agente atuava na 53ª DP e foi sepultado na Ilha do Governador

O corpo do comissário da Polícia Civil Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, foi sepultado nesta quarta-feira (29) no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, sob forte comoção de familiares, amigos e colegas de corporação. Morador de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, e conhecido entre os colegas como "Máskara", Marcus morreu durante a megaoperação conjunta das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, nesta terça-feira (28).
A morte do agente causou grande repercussão na cidade onde vivia. Uma academia que ele frequentava em Itaboraí publicou uma nota nas redes sociais lamentando a perda do policial, exaltando sua dedicação e coragem.
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, nosso querido e eterno aluno, que partiu em combate, cumprindo com honra e coragem o seu dever. Que sua bravura e exemplo permaneçam vivos em nossos corações”, publicaram.
Marcus havia sido promovido ao cargo de comissário da 53ª DP (Mesquita) no dia anterior a sua morte, na segunda-feira (27). Ele integrava a Polícia Civil desde 1999 e era reconhecido pelos colegas pelo profissionalismo e espírito de liderança.
A Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Colpol-RJ) também divulgou uma nota de pesar, ressaltando que o agente foi mais uma vítima da violência enfrentada diariamente pelos profissionais de segurança pública.
“A COLPOL-RJ manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento do comissário de polícia Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, ‘Máskara’, vítima da violência urbana que enfrentamos cotidianamente em nosso Estado”, declarou a entidade.
Durante o velório, policiais civis, militares e rodoviários federais estiveram presentes, entre eles o secretário de Polícia Militar, Rodrigo de Menezes. Também foi sepultado nesta quarta o policial civil Rodrigo Cabral, que tinha menos de dois meses na corporação e estava lotado na 39ª DP (Pavuna). Ele foi velado no Memorial do Rio, em Cordovil.

Segundo a Polícia Civil, Marcus e Rodrigo foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo do Alemão. Ao todo, 121 pessoas morreram durante a operação, de acordo com o governo estadual, além dos dois agentes, todos os outros mortos eram criminosos.
Quatro policiais mortos
De acordo com a Polícia, quatro agentes de segurança morreram durante a megaoperação: os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral, e os policiais militares Helber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafin Gonçalves.
 
 
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