O personal trainer Eduardo Alves, que agrediu Givaldo Alves, na época um homem em situação de rua, irá responder pelo crime de lesão corporal leve. O caso aconteceu em março deste ano em Planaltina, no Distrito Federal, após o personal flagrar sua esposa, identificada como Sandra Mara Fernandes, tendo relações sexuais com o sem-teto.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi concluído nesta sexta-feira (19) pela Delegacia de Planaltina (16ª DP). Além de Eduardo, Givaldo foi indiciado pelo crime de difamação contra a mulher.
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Relembre o caso
O caso aconteceu no bairro Jardim Roriz, em Planaltina, no Distrito Federal, no dia 9 de março, e foi todo gravado por câmeras de segurança. As imagens que viralizaram nas redes sociais mostram o personal indo até um carro e espancando o homem em situação de rua, que realizava relações sexuais com sua esposa. A vítima saiu do veículo sem roupa e continuou sendo agredida na rua pelo personal.
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A agressão foi registrada na Delegacia de Planaltina, a 16ª DP. A vítima, Eduardo e sua esposa foram encaminhados para o Hospital Regional de Planaltina para exames dos ferimentos.
Em sua defesa, o personal alegou que pensava que a esposa estava sendo vítima de abuso sexual. Segundo ele, a mulher saiu de casa acompanhada da mãe para ajudar uma pessoa. Logo depois, ele diz que as duas se separaram, e a esposa acabou sumindo. O profissional de educação física diz que ficou preocupado com a segurança da mulher e saiu para procurá-la. Foi quando encontrou o veículo da mulher e flagrou a esposa e o homem mantendo relações sexuais dentro do carro.
A mulher contou à polícia que o relacionamento foi consentido por ela e que não houve abusos. Em áudios gravados pela própria mulher e que circularam à época da divulgação do caso, ela contou que manteve relações sexuais consensuais com Givaldo. Sandra disse que enxergou Deus e o próprio marido no homem.
Transtorno
No entanto, Sandra foi diagnosticada com "transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica". O próprio Eduardo já havia contado que a esposa possuía problemas psicológicos. A mulher ficou internada por um tempo em uma clínica para tratamento.
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Na época, o psiquiatra que cuidava de Sandra afirmou que a mulher “não é capaz de responder por si, tampouco de exercer vários atos da vida civil; em especial o de assinar documentos e procurações, assim como de celebrar contratos ou contratar serviços de qualquer natureza”.
O relatório detalha que a mulher foi levada ao pronto atendimento do Hospital Regional de Planaltina no dia 10 de março "devido às alterações de comportamento descritas e por ter se envolvido em relação sexual com pessoa em situação de rua motivada pelo quadro delirante", detalha o texto.
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